A capital de Rondônia, Porto Velho, recebeu, no dia 09 de julho, o lançamento do livro Rondon, o marechal da paz – A vida de um herói nacional contada por meio da Filatelia, do autor Maurício Melo Meneses. Entre tantos eventos, Rondônia tem um sabor especial para a apresentação da obra, de acordo com Meneses, isso porque o estado carrega grande carga histórica: tem seu nome dado em homenagem ao herói nacional que abriu importantes caminhos para que o exército chegasse a áreas remotas. A atividade ocorreu no SICOOB do Porto Velho Shopping.
A visita de Meneses a Porto Velho teve muitos momentos emocionantes, como a entrega, realizada em mãos, de seu livro ao coronel Marcos Rocha, governador de Rondônia; com entrevistas concedidas à Rádio CBN Amazônia; TV Allamanda SBT; à TV Band no Band Cidade Rondônia; ao podcast Universo Rondoniense; e também ao Programa Leo Ladeia.
Em sua palestra no SICOOB, Meneses usou a farda de general da época de Rondon. Além disto, contou a vida, obra e valores do marechal da paz em primeira pessoa, com performance cativante e dinâmica que atraiu o público. Assista aqui.
Prêmio
Menos de um mês após o seu lançamento da sua obra que trata da biografia do Patrono das Comunicações em São Paulo, o livro de Maurício Melo Meneses recebeu o seu primeiro prêmio. Trata-se da medalha de prata na Exposição Internacional de Filatelia no Canadá (CAPEX 2022), realizada entre os dias 9 e 12 de junho, em Toronto.
Sobre o livro
Com 128 páginas, leitura agradável e instigante, a obra, lançada pela Editora Mackenzie, é ricamente ilustrada por selos que retratam aspectos da vida do Marechal Rondon, dos períodos nos quais realizou seu grande trabalho que entrou para a história do Brasil. Imagens e textos harmonizam-se e se complementam, propiciando que o leitor conheça a vida do importante personagem de maneira lúdica, informativa e didática.
Na introdução, o autor salienta que falar de Cândido Mariano da Silva Rondon é essencialmente fazer alusão a um herói nacional. “Marechal Rondon, como é popularmente conhecido, é um exemplo de vida e padrão de civismo para todos os brasileiros”. Ressaltando que o biografado foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo físico Albert Einstein, revela que, em 2015, por meio da Lei 13.141, seu nome foi inserido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
O livro traz depoimentos de várias personalidades, que acrescentam relatos sobre a vida de Rondon, reforçando a importância e o caráter inusitado da obra de Maurício Meneses, entre os depoentes estão: General de Divisão Floriano Peixoto Vieira Neto, presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; General de Brigada Paulo A. B. Valença, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, de 2017 a 2019; Ives Gandra da Silva Martins, professor emérito da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Nelson Câmara, presidente da Academia Mackenzista de Letras; jornalista e cineasta Cacá de Souza; Tenente Brigadeiro Marcelo Damasceno; e Eng. Geraldo Ribeiro Jr., presidente da ABRAFITE.
Na contracapa do livro, há frases relevantes de personalidades brasileiras e estrangeiras, a começar por Theodore Roosevelt, ex-presidente norte-americano e integrante da Expedição Roosevelt-Rondon: “Rondon, como homem, tem todas as virtudes de um sacerdote, é um puritano de uma perfeição inimaginável na época moderna. E como profissional é tamanho cientista, tão grande é o seu conjunto de conhecimentos, que se poderia considerar um sábio”.
Outro admirador famoso do marechal foi o antropólogo Darcy Ribeiro, que ao ser questionado por representantes da Índia, em uma conferência internacional, se Rondon tinha sido discípulo de Gandhi, disse que “esta pergunta vale por um julgamento de atitude que alcança o pensamento pacifista brasileiro formulado por Rondon: “morrer se preciso for. Matar, nunca”.
Ou, ainda, Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro, que em trecho extraído do poema Pranto geral dos índios lembrou Rondon: “Eras um dos nossos voltando à origem e trazias na mão o fio que fala e o foste estendendo até o maior segredo da mata… Oh, Rondon, trazias contigo o sentimento da terra…”.
Além disso, Manuel Bandeira se junta aos admiradores do poeta brasileiro. Ele viu esperança e fé na caminhada do biografado: “A vida de Rondon é um conforto para todo brasileiro que ande descrente de sua terra”.